domingo, 15 de janeiro de 2012

Doença de coração: benefícios de longo prazo das estatinas

As estatinas trabalham no bloqueio de uma enzima do fígado que transforma moléculas gordurosas que entopem as paredes arteriais e aumentam o perigo de doenças do coração e infartos. Ou seja: São fármacos que previnem a aterosclerose e ajuda no tratamento do hipercolesterolemia.

As estatinas reduzem com segurança o risco de doenças cardiovasculares mesmo anos após o fim do tratamento, de acordo com uma pesquisa sobre um popular redutor de colesterol.

As estatinas trabalham no bloqueio de uma enzima do fígado que transforma moléculas gordurosas que entopem as paredes arteriais e aumentam o perigo de doenças do coração e infartos. 

Com as vendas anuais em todo o mundo de mais de 20 bilhões de dólares, esses medicamentos têm sido chamados de "a aspirina do século 21" por causa do benefício deles e do amplo uso. Mas questões sobre a segurança deles a longo prazo para o coração, o fígado e o risco de câncer persistiam. 

Pesquisadores do Grupo Colaborativo de Estudos sobre a Proteção do Coração em Oxford observaram 20.536 pacientes com risco de doenças cardiovasculares que receberam, ao acaso, 40mg diários de sinvastatinas ou um similar falso por mais de cinco anos. Durante este período, aqueles que tomaram as estatinas registraram uma redução no colesterol "ruim" LDL e uma queda de 23% em casos de doença cardiovascular comparados com o grupo do placebo. O monitoramento dos voluntários continuou por mais um período de seis anos depois de a experiência acabar. Os benefícios continuaram durante o período de monitoramento entre os voluntários que pararam de tomar as estatinas, descobriram os pesquisadores. Além disso, não houve dano algum para a saúde entre aqueles que tomaram ou que continuaram a tomar os medicamentos. Um grande número de cânceres (cerca de 3500) se desenvolveu neste período de acompanhamento, mas não houve diferença na incidência entre os grupos da estatina e do placebo. 

"A persistência dos benefícios que observamos entre os participantes que originalmente receberam sinvastatina, durante os seis anos seguintes ao período da experiência, é notável", disse um dos pesquisadores, Richard Bulbulia. 

"Além disso, a prova confiável de segurança, sem risco excessivo de câncer ou de outras grandes doenças, durante os 11 anos seguintes é muito tranquilizadora para os médicos que prescrevem estatinas e para um número cada vez maior de pacientes que as tomam por um longo período para reduzir o risco de doenças vasculares".

Uma pesquisa anterior, de novembro de 2010, descobriu que o uso prolongado de estatinas era menos arriscado do que se pensava para as pessoas com doenças hepáticas gordurosas não-alcoólicas (DHGNA), uma doença de fígado comum.

Corrida leve cansa menos do que caminhar

Pois bem, a corrida ajuda o músculo a produzir mais energia, que pode levar ao aumento do nível de estamina (resistência).

Quando não temos o hábito de praticar alguma atividade física, pensamos em começar por onde? Caminhando!!

Pois bem, essa atividade é algo relativamente tranquilo, a pessoa pode começar a andar rápido, para ver se queima mais calorias. Mas um estudo recente mostrou que na verdade fazer um cooper (corrida) leve é menos cansativo - e melhor para os músculos - do que andar depressa. Os dados são do site Daily Mail.


O motivo principal é que existe um músculo da panturrilha que funciona melhor quando se corre a 2 metros por segundo do que ao andar de forma mais brusca. Esse movimento ajudaria o músculo a produzir mais energia, o que aumentaria o nível de estamina. 

Os pesquisadores americanos estudaram pessoas em esteiras enquanto andavam ou corriam. Eles concluíram que esse músculo funciona como um câmbio de carro, ajudando o corpo a mudar de "marcha". Ele "segura" o tendão de Aquiles, fazendo com que o corpo gaste energia para esticá-lo. O tendão, por sua vez, libera energia para ajudar no movimento do pé. 

O que foi observado é que a ação de andar faz o tendão trabalhar mais, mas libera menos energia. A corrida leve alivia o trabalho do tendão, que se estica e contrai mais lentamente, mas libera mais energia.


Fonte: Daily Mail.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Baixos níveis de açúcar no sangue explicam por que obesos não resistem a impulsos alimentares


Queda de glucose no sangue ativa região do cérebro que regula a vontade de comer doces e lanches calóricos.

Pesquisadores da Universidade Yale (EUA) desenvolveram um estudo com o objetivo de avaliar porque obesos têm mais dificuldades de controlar seus impulsos de consumir alimentos calóricos ou com muito açúcar.
Quando pessoas de peso normal sentem fome, o organismo envia sinais ao cérebro que o informam que o corpo precisa de alimento. Quando essa necessidade é preenchida, o organismo se sente satisfeito e não volta a ativar o cérebro por esse motivo por aproximadamente 5 horas. Mas em pessoas obesas, o corpo pode sentir necessidade de comer apenas pouco tempo após já ter se alimentado.
Em um experimento, os pesquisadores fizeram ressonâncias magnéticas em pessoas saudáveis, sendo que alguns indivíduos eram obesos. A ressonância mostrou que quando os níveis de glucose no sangue caem, a região do cérebro que regula impulsos não consegue controlar a vontade de que doces e lanches calóricos sejam consumidos. Uma comparação entre os resultados dos voluntários obesos e não obesos mostrou que em obesos esse impulso é especialmente forte.
Outro resultado encontrado pelos pesquisadores mostra que em pessoas de peso normal, o desejo de comer alimentos calóricos desaparecia quando ela se alimentava e os níveis de açúcar no sangue se normalizavam. Já em pessoas acima do peso, o consumo de alimentos não reduzia o desejo. Isso pode indicar que em obesos, o mecanismo de restrição associado à glicose foi perdido, explicando porque essas pessoas sentem vontade de comer pouco tempo depois da última refeição.
O estudo fornece informações que podem ajudar a compreensão do motivo pelo qual obesos com níveis flutuantes de açúcar no sangue têm mais dificuldades para resistirem a alimentos que podem ser prejudiciais à sua saúde e proporcionarem ganho de peso.

Treinamento - Zona Alvo


O que é "Zona Alvo"?


Como entender melhor as zonas de treinamento - ou de frequência cardíaca - e usá-las a favor do seu treino.

Se você tem vontade de calçar os tênise ir logo às ruas, atenção: antes de começar a treinar, visite um especialista para a realização de um exame ergométrico ou ergoespirométrico — este último permite identificar as zonas ideais para o treinamento aeróbio — com a finalidade de analisar a resposta hemodinâmica, ou seja, a ressão e o movimento da circulação sanguínea, e das frequências cardíacas. “As zonas de treinamento, também conhecidas como ‘zonas-alvo’, são aliadas do corredor”, diz Fernando Pessoa, professor da Race Consultoria Esportiva.


Elas servem de parâmetro para determinar a intensidade da atividade física. “Isso fará com que se trabalhe a carga de exercício com mais segurança. Assim, você treina com o condicionamento físico dentro do limite do seu corpo”, explica. Zonas de treinamento são definidas por faixas de frequência cardíaca e visam delimitar o tipo de estímulo a ser aplicado ao corredor. “Enquanto pessoas menos condicionadas devem treinar em zonas menos intensas, corredores treinados precisam de maiores esforços para continuar evoluindo”, esclarece Renato Dutra, supervisor técnico da Run&Fun; Assessoria Esportiva. O importante é que seja respeitada a individualidade do atleta. “É melhor que o corredor seja orientado por um treinador. Se isso não for possível, ele pode avançar de zona caso não sinta muita fadiga nem dores musculares depois dos treinos”, explica Dutra. “Além disso, deve permanecer entre duas a três semanas no mesmo nível, até que a intensidade ou duração aumentem”, complementa. Há duas maneiras de se medir a frequência cardíaca: pelos monitores de frequência cardíaca (ou frequencímetros) que oferecem essa função e usando a Fórmula de Karvonen, na qual você diminui sua idade de 220. “Mas é uma fórmula sujeita a erros”, alerta Dutra.

Faixas de frequência

HÁ CINCO ZONAS DE TREINAMENTO

Para os iniciantes, a zona de manutenção é a mais recomendada, já que usa de 50% a 60% da FC máx. (frequência cardíaca máxima). Além disso, é considerada uma corrida para restauração. “Essa zona de treino é bem confortável e a mais utilizada para iniciantes ou treinos mais suaves”, explica Fernando Pessoa. A zona aeróbia lipolítica tem como principal fonte energética a gordura. Esse treino, feito principalmente para a perda de peso, usa de 60% a 70% da FC máx. e deve ser aliado ao consumo de proteínas. Quando o atleta quer adquirir resistência física, usa de 70% a 80% da FC máx. por meio da zona limiar aeróbica. Esse treino, muito utilizado por atletas profissionais, visa o vigor muscular e a melhora no bombeamento e oxigenação do sangue. Após adquirir certa resistência física, o corredor não sentirá tanto o desgaste físico e passa a usar 80% a 90% da FC máx. com a zona mista. Com ela, a circulação do oxigênio no sangue e nos pulmões apresenta uma melhora. A zona de esforço máximo utiliza entre 90% e 100% e é usada pelos atletas que precisam de explosão, como Usain Bolt nos 100 metros. O risco de lesão é alto e o treino deve ser intercalado com outros mais leves, como a zona de manutenção.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Treinamento De Força Em Superfície Instável

Saiba da sua importância e a incorpore-a nos seus treinamentos!

Há muitos exemplos na vida diária e do desporto em que a força deve ser exercida quando um indivíduo que executa a tarefa está em uma condição instável. A instabilidade pode diminuir a produção de força medida externamente de um músculo, mas mantém uma alta ativação muscular.
A ativação muscular elevada de membros e tronco quando a superfície é instável pode ser atribuído às funções de estabilização. O estresse aumentado associado com instabilidade tem sido postulado para promover maiores adaptações neuromusculares, como diminuição co-contrações, uma melhor coordenação e confiança na realização de uma habilidade. Além disso, a ativação muscular elevada com menos estresse nas articulações e músculos também pode ser benéfico para a saúde músculo-esquelético geral e de reabilitação.
No entanto, a força gerada é menor, podendo ser prejudicial para ganhos de força absoluta quando o treinamento de resistência. Além disso, outros estudos têm relatado aumento das co-contrações com formação instável. Os efeitos positivos do treinamento de resistência instabilidade no desempenho esportivo ainda não foram quantificados.
As literaturas sugerem que ao incorporar um programa de treinamento de resistência para a saúde músculo-esquelético ou de reabilitação, os exercícios ao mesmo tempo estáveis e instáveis devem ser incluídos para garantir uma ênfase tanto maior força (estável) e equilíbrio (instável) estressores para o sistema neuromuscular.

domingo, 28 de agosto de 2011

Design Inclusivo

O Design Inclusivo “é uma abordagem de projeto, transversal às diferentes áreas da disciplina de Design, que visa à procura e o desenvolvimento de soluções centradas na diversidade humana, procurando assim contribuir para uma sociedade mais justa e mais inclusiva na qual todas as pessoas têm direito à igualdade de oportunidades.” Ou seja, o desenvolvimento de soluções projetuais para pessoas especiais.
No caso dos esportes isso não é diferente, muitos designers se especializam nessa área, buscando atender as necessidades de conforto e físicas desse público. O designer israelita Etay Amir projetou uma prancha para kite surfing para pessoas paraplégicas.
O designer diz que dentre os esportes aquáticos, este tinha o melhor potencial para permitir sua pratica por pessoas com deficiência, já que o vento é a fonte de energia. Assim o praticante não precisa usar a própria força física para praticar o esporte.

Fonte: http://www.designboom.com/weblog/cat/8/view/7160/paraplegics-kite-board-soul-by-etay-amir.html





quarta-feira, 20 de julho de 2011

Troféu Norte-Nordeste de Adultos

Terminou neste domingo (17) o Troféu Norte-Nordeste CAIXA de Atletismo de Adultos, realizado em Natal, RN. Um ótimo nível de competitividade entre os estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco. Pernambuco ganhou na classificação geral, com 506 pontos, e na classificação feminina, com 208. A Equipe Potiguar, campeã do masculino, com 317 pontos, ficou em segundo no geral, com 465. Nas provas mais curtas onde o RN tem uma história de qualidade no cenário brasileiro se destacou mais uma vez. As provas de 100m, 200m, 400m, 800m, 400m c/ barreiras, 4x100m, 4x400m e Salto em Distância, todas essas provas, os atletas da casa fizeram seu papel e levaram o RN para o ponto mais alto do pódio! O evento é considerado um dos mais tradicionais no cenário brasileiro. O evento teve atletas de diversos estados como Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Apesar do RN não ganhar o Geral, mas os resultados foram satisfatórios, pois a equipe é jovem e tem muito que evoluir ainda. Tivemos a presença do Secretário de Esportes do Estado Joacy Bastos e o Secretário Adjunto Domício Damásio. Joacy Bastos disse que “Os atletas potiguares, mais uma vez, orgulharam o estado e fizeram bonito na competição. É um grande prazer ver os novos atletas brilhando nessa competição tão tradicional.” Mais uma importante conquista para o RN.
 E no próximo Final de Semana (23 e 24) será realizado o Estadual Sub-23 onde serão selecionados os atletas que irá compor a equipe do RN no evento também com sua importância, o Norte-Nordeste Sub-23 que será realizado na Bahia próximo mês (Agosto) dias (12 a 14). Ainda este ano teremos outros eventos como o Norte-Nordeste de Juvenis (Em Fortaleza) e Norte-Nordeste de Menores (Ainda sem local definido).

Confira o resultado final Troféu Norte-Nordeste de Adultos:

Classificação final por equipes – masculino

1-RN - 317 pontos
2-PE - 248
3-CE - 134
4-PA - 81
5-AL - 68
6-PB - 53
7-BA - 51
8-PI - 31
9-SE - 24
10-MA - 7

Classificação final por equipes - feminino

1-PE - 258 pontos
2-CE - 223
3-RN - 148
4-PI - 120
5-AL - 60
6-BA - 59
7-PA - 58
8-MA - 25
9-PB - 18
10-SE - 12

Classificação final por equipes - geral

1-PE - 506 pontos
2-RN - 465
3-CE - 357
4-PI - 151
5-PA - 139
6-AL - 128
7-BA - 110
8-PB - 71
9-SE - 36
10-MA - 32